segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sonhos

Esta noite sonhei com lobos bebés. À hora de almoço olho para a televisão e está a dar uma notícia com lobos bebés.Medo...

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Dúvidas

É impressão minha ou estamos a assistir ao suicídio político do PS?

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Pelos vistos não sou a única

Acabei de ler. É muito isto.

É por estas e por outras que eu detesto política


Não votei no PSD nem no PS. Não votei nem num nem noutro porque acredito que devem haver outras vozes no governo para além destas duas. Porque acredito que há outras pessoas, noutros partidos com ideias que devem ser ouvidas e com capacidade de argumentar contra a corrente, sempre que isso se justificar. E, acima de tudo, porque voto nas pessoas e não nos partidos.

Apesar de não ter votado num nem outro, respeito aquilo que a maioria decidiu. Sim, porque houve um vencedor nestas eleições, sem maioria absoluta mas vencedor. E na verdade, acho que se decidiu bem, tendo em conta as alternativas à disposição. Ou seja, apesar de ter uma tendência para "a esquerda", mais facilmente votaria no Pedro Passos Coelho do que no António Costa. 

O que me está quase a causar urticária agora, é a postura do PCP e do caminho que as coisas estão a levar. Ora antes das eleições não queriam cá coligações e o caneco e agora vêm meter o rabinho entre as pernas e dizer que já disponíveis para formar governo com o PS?? Mas quem é que lhes deu esse direito porra? Não é de estranhar que tenham sido mais uma vez ultrapassados pelo Bloco de Esquerda. 
No meu entender, quem votou, deu um sinal de querer continuidade. Deu um sinal de não querer um governo PS. Deu um sinal de querer manter-se num caminho que, apesar de tudo, está a dar resultados. Mas deu também um sinal de querer um diálogo entre os partidos e não um monólogo por parte governo. Isto sim, seria governar em função dos interesses do país, ter representatividade de partidos, pessoas e ideias diferentes, podendo o conjunto ser mais do que as partes e podendo o conjunto aproveitar aquilo que há de melhor nos partidos nas pessoas e nas ideias. Isto sim, seria o verdadeiro governo de um país e não o governo dos tachos e dos umbigos de cada um!

Ora, parece-me muito anti-democrático que, tendo o país escolhido um caminho, venham mudar tudo. Se queriam unir-se, que o tivessem feito antes das eleições e assumissem um programa comum para quem neles votasse soubesse exactamente no que estava a votar. Muito honestamente, caso o António Costa aceite este governo de mão beijada, e não eleito pelo povo português, pondero seriamente em mudar-me de malas e bagagens para o PSD! É realmente por estas e por outras que eu detesto e não quero saber de política, pelo menos nos moldes em que ela é feita em Portugal. É que quando uma pessoa quer realmente saber, apanha com cada crise de nervos...